sábado, 5 de dezembro de 2009

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Grace Paiva, acadêmica jornalismo 4º nível.

Quando se pensa que o cinema nacional vive uma boa fase costumamos lembrar dos filmes feitos no eixo Rio - São Paulo, mas aqui na capital gaúcha existe talvez o melhor da produção cinematográfica nacional, e a responsável por isso é a Casa de Cinema de Porto Alegre.
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Criada em 1987 por um grupo de cineastas a Casa de Cinema passou de uma cooperativa a uma produtora independente de grande reconhecimento dentro e fora do Brasil. A casa consolidou-se como uma referência fundamental no cinema nacional contemporâneo. Entre seus mais reconhecidos trabalhos de produção estão os curtas-metragens Dona Cristina Perdeu a Memória de Ana Luiza Azevedo e Ilha das flores de Jorge furtado e Barbosa de ambos. Entre os dez longas-metragens de maior relevância a nível nacional pode-se dizer que ao menos cinco deles são.
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A casa já produziu e distribuiu cerca de dezoito longas, trinta e oito curtas, quatro documentários além de programas para televisão.
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Enquanto outras produtoras brasileiras estão mais preocupadas em fazer filmes nos moldes “favela-presídio-rio de janeiro-violência-sexo”, o grande diferencial da casa é uma produção mais livre, não padronizada, claro não fazem filmes que serão de difícil aceitação, mas também não fazem filmes meramente comerciais. Há uma verdadeira preocupação com a arte acima do lucro.
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Jorge furtado talvez seja o sócio mais ativo. Mantém atualizado o blog da casa e ainda tem uma coluna de opinião, onde fala sem problemas sobre tudo que considera bom e ruim relacionado a cinema, não só nacional, mas mundial.
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Vale muito a pena prestar atenção na produção cinematográfica do estado.

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