sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Brasil e a Saúde Pública

Crédito: Divulgação
Filippe de Oliveira*

O sistema de saúde pública brasileiro está longe de ser um dos melhores do mundo. São vários os problemas enfrentados pela sociedade, como filas de espera que nunca terminam, a falta de médicos, a precária infraestrutura dos hospitais, o mau atendimento, etc. O Governo Federal age massivamente para resolver essas questões que, na maioria das vezes, atingem as regiões mais pobres do país, caracterizadas pela pobreza e miséria. Ou seja, resolver esse impasse não é fácil!

Atualmente, o sistema de saúde brasileiro é dividido em três categorias. De acordo com a revista britânica “The Lancet”, que fez um estudo sobre a situação da saúde e da assistência médica no país, existe o “subsetor público, no qual os serviços são financiados e providos pelo Estado nos níveis federal, estadual e municipal, incluindo os serviços de saúde militares; o subsetor privado (com fins lucrativos ou não), no qual os serviços são financiados de diversas maneiras, com recursos públicos ou privados; e, por último, o subsetor de saúde suplementar, com diferentes tipos de planos privados de saúde e de apólices de seguro, além de subsídios fiscais”.

É válido lembrar que essa publicação, lançada em maio deste ano, foi construída por uma equipe de 29 especialistas nesse assunto. Para conferi-la na íntegra acesse http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-574.pdf.

O primeiro dos subsetores (público) é o Sistema Único de Saúde (SUS). Criado em 1988, pela Constituição Federal Brasileira, ele oferece consultas, exames e internações. Além disso, promove campanhas sociais, tais como a campanha de vacinação, antitabagismo e a luta pela prevenção da AIDS.

Dados da mesma pesquisa revelam que, em 2008, 93% das pessoas que buscaram o serviço público receberam tratamento. Esse número mostra que há cuidado e atendimento para quase todas as pessoas, e que as desigualdades podem ser de origem comportamental, isto é, vai de cada um o interesse de buscar ajuda ou não.

O desafio consiste em dar condições melhores aos doentes, tanto no que diz respeito ao atendimento quanto à qualificação dos médicos. Respeitá-los de forma digna e humana não é só um dever, mas uma obrigação. Só assim o Brasil poderá garantir uma qualidade de vida melhor para os seus brasileiros.


*Aluno do VII nível de Jornalismo Online

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