sábado, 28 de novembro de 2009

Racismo é coisa do passado

Fabiano Hoffmann, acadêmico de Jornalismo, VII Nível.


Em 20 de novembro se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra. A comunidade em questão, debate nesta data temas como inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, entre outros. O dia foi escolhido em homenagem a Zumbi, um importante líder do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra. Os negros conquistaram sua liberdade após anos de sofrimento e escravidão em nosso país.

O Brasil tem fortes indícios de racismo e isso digamos que é um ato de ignorância. Pois nossas raízes culturais estão ligadas aos negros, aos portugueses, aos índios e a diversas etnias europeias. Mas então porque existe o racismo se somos uma “mistura” de raças? A cor, as classes sociais, ainda pesa de forma classificatória entre os brasileiros. Os negros, as pessoas fora do padrão de moda e os mais pobres são os que mais sofrem com a discriminação. Isso muitas vezes os prejudica em suas vidas, como por exemplo, conseguir um emprego. Se o contratante for racista pode deixar de empregar pelo simples fato da pessoa ser negra, pobre ou diferente dos padrões a seu ver.

Mas o bom é que muitas pessoas estão deixando o racismo de lado. Exemplo disso foi a criação de uma cartilha pela Defensoria Pública do estado de São Paulo onde informa a população sobre como se defender em casos de discriminação, racismo ou preconceito. Os Correios, também em comemoração ao Dia da Consciência Negra, criaram um selo especial. Nele se destaca o Quilombo dos Palmares, a formação histórica, social e cultural do país. E ainda contribui para o fortalecimento, não apenas das diversas linhas do movimento negro contemporâneo, mas também para as ações que buscam a ampliação da cidadania junto a parcelas importantes da sociedade. Vamos deixar a discriminação e o racismo de lados e mostrar que hoje em dia diferenças raciais, culturais e sociais não atrapalham nossas vidas.

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