sábado, 21 de novembro de 2009

O país que evolui!

Marcos dos Reis, acadêmico de Jornalismo, VII nível.


No dia 21 de Abril de 1500 Pedro Alves Cabral chegou ao nosso litoral e gritou: “terra a vista”. Deveria gritar: “minissaia a vista”. Você ficou confuso? Calma, vou explicar.

Todos os brasileiros sabem a historia do descobrimento do Brasil e a frase que já citei anteriormente dita por Pedro Alves Cabral, quando ele chegou aqui neste país que nem nome tinha segundo os portugueses, era coberto por índios que usavam apenas um saiote de penas para cobrir suas intimidades. Estes índios eram considerados povos selvagens para muitos naquela época. Mas muitos ainda consideram estes povos como selvagens, sem cultura e sem pudor, até mesmo ateando fogo neles como alguns jovens universitários fizeram com o índio Galdino em Brasília no ano de 1997.

Você ainda não compreendeu?

Mais uma vez, calma. Anos após os fatos de Cabral e do índio Galdino, surgiram as cuecas, as mais recentes para refrescar sua memória, é de um assessor de um deputado que foi preso no aeroporto em são Paulo, tentando entrar em um avião com mais de R$ 100 mil em dinheiro, enfiado nas cuecas.

Outro fato este ano foi o roubo das provas do Enem, que saíram também enfiadas nas cuecas dos ladrões, são ladrões mesmo.

Mas chega de alongar, pois estou falando de peças masculinas bem pequenas. Quero esclarecer de vez tudo isto concluindo com o fato da moça da universidade Uniban que o Brasil e o mundo também já conhecem. Jovem vai para a faculdade com uma micro saia e segundo ela é ofendida com palavras de baixo calão, e ate mesmo agressão física.

Este é o país da evolução começamos com algumas penas nas partes intimas isto lá no século 19, e hoje em pleno século 21 ainda estamos discutido o tamanho de uma micro saia de uma jovem moça. N minha opinião, ela conseguiu o que queria. Aparecer em rede nacional de TV e jornais, e principalmente estar ganhando dinheiro de modo fácil e sem esforço, como muitos brasileiros que têm como costume a lei do menor esforço.

Até quando vamos dar espaço para este tipo de pessoas que só querem levar tudo na brincadeira e ganhar dinheiro de modo fácil e sem trabalhar, se fazendo de coitados para levar lucro nas costa de muitos, que não tem nem ao menos o que colocar na mesa para comer.

Agredido é o povo que passa fome dia após dia. Muitos comem lixo para sobreviver. Agredido é o cidadão morrendo na fila dos hospitais sem atendimento. Agredidos são os moradores do Rio de Janeiro que tem que viver, com a presença de traficantes e policiais corruptos. Agredidas são as meninas de dez anos que precisam vender seu corpo para poder comer no fim do dia e muitas ainda têm que levar dinheiro para seus pais, em muitos casos usuários de drogas. Estas meninas jamais vão concluir o ensino fundamental ou fazer uma faculdade.

Estes sim são agredidos, covardemente, por uma sociedade imoral que sempre quer cobrir seus pudores com micro saias, até quando? Volto a escrever vamos dar espaço na mídia para, gente sem caráter e sem escrúpulos como esta jovem da Uniban?

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