sábado, 14 de novembro de 2009

Devagar se vai ao longe

Dieli Rodrigues Matje, acadêmica de Jornalismo, VII Nível
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Quando o assunto é trânsito uma palavra deve vir a mente de todo motorista brasileiro: educação. Esse foi o tema da semana nacional do trânsito de 2009, realizada em setembro. Isso significa que todas as entidades e órgãos públicos federais, estaduais e municipais vinculados ao trânsito e, por conseqüência, ao Sistema Nacional de Trânsito, têm a obrigação de tratar de modo prioritário à educação.

Mas de fato, é o que vemos? Infelizmente não. A maior parte das ações realizada pelos órgãos competentes que testemunhamos nas ruas diz respeito apenas a fiscalização. O tão propagado caos nas vias públicas brasileiras também é decorrente dessa postura equivocada dos evidenciados órgãos de trânsito.

Em Passo Fundo vemos um exemplo bem prático disso: as tão contestadas lombadas eletrônicas na Av. Brasil. Em alguns pontos os motoristas podem percorrer no máximo 40km/h. Até onde podemos constatar, isso só serviu para provocar lentidão na principal avenida passofundense, aumentando o stress de quem está no volante e contribuindo para a má educação no trânsito. A rápida difusão dos veículos adquiridos e utilizados em todas as camadas sociais também se tornou um problema e motivo de caos nas vias municipais.

A verdade nua e crua é que o trânsito brasileiro é tão violento quanto os motoristas brasileiros são deseducados e, pode-se dizer, é tão violento quanto são precários os investimentos em educação. Seria uma bela iniciativa se todos os Detran’s brasileiros fizessem nos seus estados, um programa de educação para o trânsito como no Paraná http://www.educacao.detran.pr.gov.br/ para as escolas, assim poderíamos criar aos poucos, toda uma geração de bons e educados motoristas, afinal de contas, assim na vida como no trânsito, devagar se vai ao longe.

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