Morgana Luiza Verdi
- Cabelo pinico, pinico, ele tem cabelo pinico.
- E você que é nanico, anãozinho.
E a ciranda continua na hora do intervalo com o mais alto da classe, o gordinho, aquela que usa óculos desde os sete anos, a ruivinha sardenta e até com o bonitinho, que tem a sina das colegas gostarem dele, numa fase em que meninos e meninas ficam em lados opostos. O Bullying existe desde que se descobriu a convivência social com o desrespeito a todas as suas diferenças. A lei do mais forte, a escravidão, que subjugava os negros, o nazismo e a soberania norte-americana, são exemplos que poderiam ser classificados hoje como o extremo Bullying, em que há inúmeros agentes e vítimas compadecidas.
Bully, palavra inglesa que designa o português “valentão”, originou o termo Bullying, definido como a prática de agredir física ou psicologicamente os menos favorecidos, se é que podem assim ser chamados. Como não existe uma palavra brasileira que englobe todas as suas formas de manifestação, adotamos o Bullying, não só nos verbetes.
Mas ao que tudo indica, o sofrimento é parte do crescimento. Nas séries iniciais e no ensino fundamental é comum que se formem grupos, até pelas preferências, dos que jogam basquete ou futebol na hora do intervalo, das meninas que pulam corda e dos “grandes” da quarta série, que possuem os melhores materiais, a bola mais cheia, a corda mais nova e os gizes mais coloridos. Tudo bem que nem todos encaram a zoação de forma natural, sofrem calados porque não têm seu grupo, o que acaba interferindo até na vontade de freqüentar as aulas e as atividades extra classe.
O problema é que hoje existe nomenclatura e justificativa pra tudo. Fatos comuns há anos, ganham revestimento e notoriedade a fim de criarem polêmica, novas palestras e busca por terapias substituindo famílias bem estruturadas e escolas eficazes. Vítimas de “tiradas” típicas de certas idades e ambientes justificam sua resposta agressiva e excessiva pelo sofrimento que enfrentam. Sofrimento que deve ser externado de forma verbal nas salas de coordenação pedagógica, observadas pelas professoras e questionadas pelos pais, sem chegar a esse ponto.
O Bullying existe e é sinônimo de inúmeros insultos. Mas a polêmica passa, as associações continuam e as soluções, quando apontadas, seguem errôneas. Um problema que poderia ser resolvido com o desenvolvimento de um comportamento receptivo e coerente com as diferenças torna-se um bicho-de-sete-cabeças diante da falta de espírito esportivo e do incentivo aos problemas psicológicos alicerçando todo e qualquer comportamento reprovável.
Bully, palavra inglesa que designa o português “valentão”, originou o termo Bullying, definido como a prática de agredir física ou psicologicamente os menos favorecidos, se é que podem assim ser chamados. Como não existe uma palavra brasileira que englobe todas as suas formas de manifestação, adotamos o Bullying, não só nos verbetes.
Mas ao que tudo indica, o sofrimento é parte do crescimento. Nas séries iniciais e no ensino fundamental é comum que se formem grupos, até pelas preferências, dos que jogam basquete ou futebol na hora do intervalo, das meninas que pulam corda e dos “grandes” da quarta série, que possuem os melhores materiais, a bola mais cheia, a corda mais nova e os gizes mais coloridos. Tudo bem que nem todos encaram a zoação de forma natural, sofrem calados porque não têm seu grupo, o que acaba interferindo até na vontade de freqüentar as aulas e as atividades extra classe.
O problema é que hoje existe nomenclatura e justificativa pra tudo. Fatos comuns há anos, ganham revestimento e notoriedade a fim de criarem polêmica, novas palestras e busca por terapias substituindo famílias bem estruturadas e escolas eficazes. Vítimas de “tiradas” típicas de certas idades e ambientes justificam sua resposta agressiva e excessiva pelo sofrimento que enfrentam. Sofrimento que deve ser externado de forma verbal nas salas de coordenação pedagógica, observadas pelas professoras e questionadas pelos pais, sem chegar a esse ponto.
O Bullying existe e é sinônimo de inúmeros insultos. Mas a polêmica passa, as associações continuam e as soluções, quando apontadas, seguem errôneas. Um problema que poderia ser resolvido com o desenvolvimento de um comportamento receptivo e coerente com as diferenças torna-se um bicho-de-sete-cabeças diante da falta de espírito esportivo e do incentivo aos problemas psicológicos alicerçando todo e qualquer comportamento reprovável.
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