José Ramos Berton - Acadêmico de Jornalismo – VII Nível
O perfil do técnico para esta copa do mundo e suas mais variadas possibilidades de escalar, montar esquemas e mais do que isto, fazer com que os demais técnicos “pensem” estarem fazendo a coisa certa, é uma incógnita. E esse método não é nenhum meio ilícito de passar a perna no adversário- claro que para isso ser possível teríamos de entrar em campo! De qualquer forma não deixa de ser um jeito atualizado de fazer com que as coisas do futebol vão, ao longo dos sete jogos, se encaixando, ou pelo menos conquistando esse encaixe em cima daqueles que forem sendo eliminados. Ter uma característica própria para lidar com estes artifícios do futebol é estar disposto a encará-los de frente! É somente uma das muitas situações em que estar Técnico é manter-se por um período pequeno, embora parecendo longo, em uma situação de apreensão ladeadas de críticas, injustiças e lamentações. Poucos serão os comentários positivos ao trabalho do técnico – (a não ser que de um momento para outro os resultados aconteçam) - que não seja as famosas e já tradicionais reclamações quanto a escalação deste e não daquele jogador. Da disposição dos atletas em campo, das jogadas treinadas e não aplicadas durante os jogos, dos esquemas que deveriam funcionar e não funcionam como deveria. Da indisciplina de alguns elementos da delegação que acabam por puxar para trás, criando ônus ao grupo. Ou seja, o papel do técnico é sempre um desafio. Estar preparado para essas e outras situações de confronto, é oportunidade para resgatar o melhor de si. É andar junto em uma jornada que tem a companhia de outros milhões de torcedores que se auto denominam, técnicos! São os técnicos das inúmeras camisas de um país que respira futebol e que trás em sua herança o compromisso de fazer sempre mais e melhor. Em se tratando de Brasil, esse número representativo de técnicos, é demonstração de uma energia constante e declarada a impulsionar a seleção de todos! Se em cada brasileiro existe um técnico, a lógica é de que existe uma escalação para cada um. O que fazer se para compor um time de futebol, a regra diz que são onze os titulares, e alguns reservas? Daí procurar entender a posição do nosso Dunga e de maneira prática porém audaciosa fazer valer o famoso peso: o da camisa canarinho! Daquela que ao ser exibida em campos sagrados do futebol irradia, numa eclosão quase instantânea de emoções, os mais diversificados sentimentos! O contato com essa marca registrada dos brasileiros talvez só não seja maior que a vida. Talvez só não tenha a mesma sensação de vitória, quando de conquistas marcadas por turbulências e adversidades indesejáveis que teimam em surgir para nós desestabilizar. A energia que toma conta de todos é, quem sabe, “um deixa prá lá” aos problemas do dia a dia na vida de cada um de nós. Sonhar e correr atrás! Coisa de brasileiro... E de homens como o Gaúcho dunga!
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