sábado, 12 de dezembro de 2009

O Mundo de cabeça para baixo

O papel da imprensa na conscientização das mudanças climáticas

Natália Arend, acadêmica de Jornalismo, VII nível

“O mundo tem menos de uma década para mudar o seu rumo. Não há assunto que mereça atenção mais urgente – nem ação mais imediata” (PNUD – ONU)

A grande cheia de 2005, na Índia, os episódios de inundações da Europa e da América do Norte, as secas extremas na África, o Lago Chad, que a partir de 1973 secou até quase desaparecer, as enchentes devastadoras em Santa Catarina em 2008, e os temporais que assustam os moradores do Rio Grande do Sul neste ano, são marcas claras do poder da natureza, respondendo as agressões do homem, e da necessidade imediata de mudança de atitude e conscientização da humanidade para esse problema que ameaça a vida.
A urgência com que a questão climática se apresenta traz a necessidade de debate sobre desenvolvimento trilhado pela humanidade desde antes da Revolução Industrial e desafia nossa capacidade de inventar alternativas para diminuir os fatores que causam os impactos na natureza. As mudanças climáticas são um tema que extrapola os limites da ciência ou os interesses de grupos ambientais como o famoso Greenpeace e a WWF, e que já produzem alterações na política, na economia e na vida cotidiana das pessoas.
Antes de provocar o debate é de extrema importância informar a população sobre os acontecimentos e alertar sobre a pertinente necessidade de mudança. Para que isso aconteça, o jornalismo e os jornalistas atuantes nos mais diversos meios de comunicação devem ser considerados atores principais nos esforços para enfrentar as mudanças climáticas ocasionadas pelo aquecimento global. É de fundamental importância o engajamento da classe, que tem o poder da informação nas mãos. É necessário levar a população a conhecer a raiz do problema e promover as tão urgentes mudanças.

Nenhum comentário: