Por Jonas de Moraes Lima*
Após uma semana conturbada para o mundo jornalístico com o fim da obrigatoriedade do diploma no exercício da profissão, a imprensa ficou dividida e confesso que este que lhes escreve também. Vários foram os fatores que contribuíram para esta derradeira decisão do Supremo Tribunal Federal, entre eles é claro, a liberdade de expressão na qual todo o cidadão tem o direito de possuir.
Como acadêmico do curso de jornalismo e por tudo que passei para conseguir cursar esta faculdade, pelo o que aprendi e sei (graças ao meu emprenho), discordo de corpo e alma com o ministro Gilmar Mendes ao comparar a prática do jornalismo com o ato culinário. Será que o senhor Mendes não sabe que até mesmo estabelecimentos que envolvam práticas culinárias necessitam estar REGULAMENTADOS e AUTORIZADOS pela Vigilância Sanitária?
Nunca é tarde também para se dizer que qualquer pessoa com formação e conhecimento pode expor suas idéias e pensamentos nas áreas em que é especializada. É por isso que existem infinitos artigos na mídia assinados por médicos, advogados, engenheiros sociólogos ou historiadores. Diante disso, é possível indagar-se sobre as razões da confusão entre a liberdade de expressão e a censura, com o direito dos profissionais de jornalismo de possuírem uma regulamentação profissional que exija um mínimo de qualificação?
Após dias pensando em desistir de um curso que não seria nem obrigado para o exercício daquilo que quero profissionalmente, me veio à cabeça de que com diploma ou não, somente os melhores sobreviverão na guerra das palavras. Assim como a sociedade tem liberdade de expressão, ela também tem direito a uma informação de qualidade, ética e democrática, e isso, não será qualquer amador alfabetizado que poderá produzir. É aí que entra a formação acadêmica e todos os estudos e seminários que compreendem este complexo todo que é a criação de um comunicador capaz, eficiente e ético.
Penso agora, que esta decisão do STF não significou o fim de uma raça de formadores de opinião e sim, um começo de uma era de novos profissionais preparados e capacitados para praticar o exercício de comunicar e de mesmo sem obrigatoriedade poder gritar SOU JORNALISTA POR FORMAÇÃO, e não apenas porque sei ler e escrever.
*Acadêmico do curso de Jornalismo
Como acadêmico do curso de jornalismo e por tudo que passei para conseguir cursar esta faculdade, pelo o que aprendi e sei (graças ao meu emprenho), discordo de corpo e alma com o ministro Gilmar Mendes ao comparar a prática do jornalismo com o ato culinário. Será que o senhor Mendes não sabe que até mesmo estabelecimentos que envolvam práticas culinárias necessitam estar REGULAMENTADOS e AUTORIZADOS pela Vigilância Sanitária?
Nunca é tarde também para se dizer que qualquer pessoa com formação e conhecimento pode expor suas idéias e pensamentos nas áreas em que é especializada. É por isso que existem infinitos artigos na mídia assinados por médicos, advogados, engenheiros sociólogos ou historiadores. Diante disso, é possível indagar-se sobre as razões da confusão entre a liberdade de expressão e a censura, com o direito dos profissionais de jornalismo de possuírem uma regulamentação profissional que exija um mínimo de qualificação?
Após dias pensando em desistir de um curso que não seria nem obrigado para o exercício daquilo que quero profissionalmente, me veio à cabeça de que com diploma ou não, somente os melhores sobreviverão na guerra das palavras. Assim como a sociedade tem liberdade de expressão, ela também tem direito a uma informação de qualidade, ética e democrática, e isso, não será qualquer amador alfabetizado que poderá produzir. É aí que entra a formação acadêmica e todos os estudos e seminários que compreendem este complexo todo que é a criação de um comunicador capaz, eficiente e ético.
Penso agora, que esta decisão do STF não significou o fim de uma raça de formadores de opinião e sim, um começo de uma era de novos profissionais preparados e capacitados para praticar o exercício de comunicar e de mesmo sem obrigatoriedade poder gritar SOU JORNALISTA POR FORMAÇÃO, e não apenas porque sei ler e escrever.
*Acadêmico do curso de Jornalismo
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